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Após alguns dias em Lisboa, partimos em direcão ao sul de Portugal, percorrendo a Costa Vicentina e o Algarve. Visitamos praias lindas, assistimos a pores-do-sol coloridos e comemos muita sardinha na brasa. Foi uma viagem extremamente agradável, cheia de paisagens espetaculares. Contaremos os detalhes dessa experiência numa série de posts ao longo da semana.

As Ferramentas da Viagem

1 Fiat Punto com kilometragem livre

1 GPS

1 mapa convencional, ou seja, um mapa impresso. Sim, eles ainda existem e são fundamentais naqueles momentos que o GPS fica burro.

1 notebook para pesquisar hotéis, praias, etc

e muito protetor solar

A Rota

Abaixo, segue uma simulação da rota percorrida. Não viajamos exatamente nessa ordem que aparece, mas para facilitar a visualização e também a narrativa, optamos por mostrar o percurso seguindo uma linearidade. O critério de escolha das praias e cidades foi a partir de algumas indicações de nosso amigo Rui e algumas outras praias sorteadas ao acaso.

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PONTO B: Setúbal

O primeiro ponto da viagem foi Setúbal, que fica a 32km de Lisboa. É conhecida como cidade-dormitório, pois muitas pessoas estudam e trabalham em Lisboa, retornando a Setúbal apenas para dormir. Não tem muitos atrativos, mas  a Serra da Arrábida e algumas praias valem a visita.

Conhecemos duas praias, sendo uma delas a praia da Figueirinha.  Grande e bastante frequentada, tem  uma boa infra-estrutura, como estacionamento, restaurantes e esportes aquáticos. Como preferimos praias pequenas, ficamos ali tempo suficiente para fazer algumas fotos.

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Depois fomos para a praia de Galapinhos, essa sim uma praia a nosso gosto. Fica escondidinha na estrada e para chegar lá é preciso descer uma trilha tranquila, de dificuldade zero.  Nós a achamos com facilidade porque  fomos com amigos de Setúbal, mas não sabemos o quanto pode ser difícil para alguém que não conhece a região encontrá-la, pois vimos poucas placas sinalizando o local. Mas o que importa é que é uma praia tranquila, com apenas um bar de apoio, mar muito azul e águas calmas.

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PONTO C: Praia da Galé

No segundo dia partimos rumo a praia da Galé, onde ficaríamos por uns 4 dias de muito descanso e tranquilidade. A praia é tão pequena que tem apenas um pequeno condomínio de casas e um camping. E muita paz. Nada de amontoado de gente, guarda-sóis na areia, vendedores ambulantes.

Por falar em camping, Portugal deve ser o país com maior número de campings do mundo. Não vimos 1 nem 2, mas sim dezenas deles, sem exagero. Fica a dica para os mochileiros, que não encontrarão dificuldades de se hospedar por preços baixos.

A praia da Galé nos daria um prévia das muitas praias que encontraríamos pelo caminho: falésias, muita natureza, mas também muitos degraus para chegar até o mar.

Descobriríamos mais tarde, que a praia da Galé tem uma coloração avermelhada e formação sinuosa única, totalmente diferenciada das outras praias que veríamos.

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PONTO D: Sines

Passamos rapidamente por Sines, cidade natal de Vasco da Gama. O objetivo da visita era somente alugar um carro até então estávamos de carona com o Rui, que não seguiu viagem com a gente. Lá ficamos apenas tempo suficiente para pegar o carro.  No caminho fizemos uma foto de uma das praias, que não tinha lá muito charme.

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PONTO E: Ilha do Pessegueiro

A ilha do Pessegueiro fica na freguesia de Porto Covo e  também é uma praia tranquila com uma faixa de areia relativamente extensa. Ao longe, na Ilha, é possível avistar o forte.

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Mas é a estrada para a Ilha que merece um destaque. Muitos campos, cobertos de feno, que ganhavam uma tonalidade dourada do sol. Só faltou um espantalho para completar a cena de filme.

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E mais adiante, uma enorme e incrível plantação de girassóis. Tá vendo a ponte lá atrás? Pois tinha girassóis até lá. E o campo era umas 4 vezes mais largo do que a lente da câmera conseguiu captar. Impossivel não parar o carro para fotografar.

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[Crônicas de Viagem]

Em Portugal encontramos alguns bons amigos, dentre eles o Rui. Boêmio nato, o primeiro local que nos apresentou foi um bar no bairro Alto em Lisboa com a cerveja mais barata do bairro. Posteriormente, já na cidade de Setúbal, Rui nos apresentou para sua família, e com certeza essa foi uma das melhores experiências de nossa viagem.

Na primeira noite em sua casa, nos ofereceram um jantar delicioso: caldo verde de entrada, pão, vinho e queijo. Para o prato principal, carne de porco à alentejana. No outro dia, partimos rumo a casa de veraneio da família na praia da Galé. No domingo, um típico almoço, com sardinhas assadas na brasa, salada, pão e queijo. E nos dias seguintes, passeios e jantares igualmente deliciosos.

Deram aula de hospitalidade, nos tratando com carinho e atenção, de tal forma que nos sentimos em casa. E o mais gostoso de tudo, era nítido que o faziam de maneira genuína e sincera, pelo simples prazer de receber bem. Uma família que sabe bem o significado da palavra “acolher”.

E foi num passeio de carro, ouvindo a coletânea de cd’s da Amália Rodrigues que ganhamos do pai do Rui, que ouvimos uma música que descreve tão bem esta família e o povo português.

UMA CASA PORTUGUESA

Numa casa portuguesa fica bem,
pão e vinho sobre a mesa.
e se à porta humildemente bate alguém,
senta-se à mesa co’a gente.
Fica bem esta franqueza, fica bem,
que o povo nunca desmente.
A alegria da pobreza
está nesta grande riqueza
de dar, e ficar contente.

Quatro paredes caiadas,
um cheirinho à alecrim,
um cacho de uvas doiradas,
duas rosas num jardim,
um São José de azulejo,
mais o sol da primavera…
uma promessa de beijos…
dois braços à minha espera…
É uma casa portuguesa, com certeza!
É, com certeza, uma casa portuguesa!

No conforto pobrezinho do meu lar,
há fartura de carinho.
e a cortina da janela é o luar,
mais o sol que bate nela…
Basta pouco, poucochinho p’ra alegrar
uma existência singela…
É só amor, pão e vinho
e um caldo verde, verdinho
a fumegar na tigela.

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Prepare-se, pois nossa inquietude vai contagiar você!

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