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Foi depois dessa viagem que nasceu em nós o desejo de montar o nosso blog. Certamente, há muitas outras dicas que ficaram apenas como imagens em nossa memória. Restaurantes, bares, estradas, vilarejos. Lugares que na época não nos preocupamos em anotar com precisão e que ficarão faltando aqui.
Portanto, esgotadas nossas dicas, chega ao fim nosso especial de dicas de Santorini. Em breve postaremos outras dicas da Grécia, sobre Rhodes e Athenas.
[Crônica de Viagem]
Naquele dia acordamos cedo e decidimos andar por algumas estradas secundárias para ver que surpresas encontraríamos pelo caminho. Encontramos os moinhos antigos. Encontramos praias pouco movimentadas, com “esculturas” de areia esculpidas pelo vento. Encontramos um barco amarelo que parecia saído de uma história em quadrinhos. E encontramos uma das tantas igrejas de cúpulas azuis. Mas sem ninguém por perto. Só o silêncio e nós. A igreja, o mar, o vento e nós. Por alguns instantes Santorini foi só nossa.
1) Tzatziki, feito à base de iogurte, com pepino e hortelã, tem um sabor azedinho muito bom.
2) Dolmathes, bem parecido com os charutos árabes. Moussaka, é um tipo de torta de beringela com carne moída. Stifado, carne de porco com cebolas e um molho adoçicado.
3) Salada Grega. Tem alguns pratos que é impossível não provar. Seja porque são deliciosos, seja porque você encontra em qualquer esquina. É o caso da salada grega. Muito gostosa, especialmente o queijo feta que é ingrediente obrigatório.
4) Iogurte grego com mel e frutas, uma delícia. O iogurte grego é mais denso, mais cremoso, quase um sorvete.
Kokkini é mais conhecida como Red Beach. A praia é linda, com sua terra vermelha e águas azuis, porém repleta de pedras, que além de machucar os pés, são muito quentes. É impossível andar de pés descalços.
Para chegar até lá você precisará enfrentar uma pequena trilha pelas pedras. Antes porém, compre água e o algum lanche, pois não haverá onde comprar lá. No início do trajeto você encontrará algumas bancas de frutas frescas.
Perissa e Perivolos são praticamente a mesma praia, pois uma é continuação da outra. Cheias de espreguiçadeiras e guarda-sóis, também tem vários “beach clubs”, sendo o JoJo o maior e mais agitado. Consequentemente, elas têm um público mais jovem.
É uma boa praia para passar o dia. Além dos motivos acima, a areia é de pequenas pedrinhas vulcânicas pretas, que não incomodam tanto os pés.
Procure por Santorini no Google Earth. Você verá que a ilha tem um formato de meia-lua.
Numa extremidade você encontra Oía e Ammoudi Bay, já descritas aqui no Inquietos. Já na outra extremidade, você encontrará o farol de Akrotiri. Não há bares, pessoas, lojas. Será uma ótima oortunidade para fazer algumas fotos bonitas além de contemplar a natureza e o silêncio.
A estrada para chegar até lá também vai proporcionar vistas incríveis de Santorini. Vá devagar, parando de pouco em pouco para admirar a natureza.
Para chegar nesse sítio arqueológico do século 8 a.C. você deve ir até Kamari e subir um morro muito alto, percorrendo uma estrada estreita com curvas fechadas. Alguns corajosos se animam a fazer o caminho a pé, mesmo no calor de 30 graus.
Entrando no sítio, você poderá ver a Ágora, o Santuário de Artemidoros, o Templo de Dionísio, o cemitério e o teatro. Tem muitos bancos onde você pode sentar e ficar imaginando como era a vida na cidade ou então ficar admirando a ilha, que fica pequenininha lá embaixo.
Em algumas partes do sítio, tem muito vento. Muito vento mesmo. Em alguns momentos não era possível nem caminhar em pé, precisávamos nos agachar e nos segurar nas pedras para não cair, o que rendeu boas gargalhadas.
Fica então a dica para as mulheres: usem short ou bermuda. Acreditem, quem estava de vestido precisava escolher entre se segurar para não cair ou mostrar a calcinha para todo mundo – e olha que até cinta-liga nós vimos.
Para entrar no sítio não é preciso pagar nada. O funcionamento é das 08:00 às 14:30, sendo que não abre nas segundas-feiras.
Sem dúvida você deve comer no 1800. O restaurante, além da comida bem executada, é adepto do movimento slow food e tem um terraço com vista para o pôr-do-sol.
No cardápio a opção é comida mediterrânea, simplesmente deliciosa. A carta de vinhos traz uma pequena variedade de vinhos locais com preços atraentes. O atendimento é exemplar.
No andar de baixo, a casa mantém os móveis autênticos da casa construída em 1840.
Se à noite estiver ventando, não se preocupe, o restaurante tem mantas para você se cobrir.
Não é um restaurante barato, gastamos em média uns 100 euros por pessoa. Mas valeu a pena.
Ammoudi Bay fica bem próxima a Oía. Para chegar lá, você deve largar seu carro no parking e terminar o caminho a pé. Será uma descida íngreme mas no final você vai se deparar com um mar azul bem cristalino.
Bandeiras da Grécia decoram o caminho até um pequeno porto de barcos pesqueiros e pequenas lanchas. Muitos tavernas com peixe fresco preparados na brasa são uma ótima opção para o almoço. Se quiser, você pode selecionar uma lagosta ainda viva para sua refeição. Se olhar para cima, você verá Oía com suas casinhas brancas e o moinho de vento.
Um pouco mais à frente e você encontrará uma área onde é possível tomar banho de mar. A água é bem gelada. Não é possível ficar tomando banho de sol, pois só há pedras, muitas pedras. Algumas pessoas nadam até um rochedo, de onde se jogam após uma rápida escalada.
[Crônicas de Viagem]
Depois que o sol vai embora, surge no céu uma lua cheia que ilumina toda a ilha.
Uma imagem vale mais do que palavras.
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